Santo Agostinho nasceu em Targaste, África, no dia 13 de novembro de 354. O pai de nome Patrício era pagão e a mãe, Mônica, era cristã. Santo Agostinho era inteligentíssimo. De espírito inquieto, sedento de saber, teve um início de vida agitadíssimo. Amante dos divertimentos, das orgias e dos prazeres que o mundo podia oferecer,  vivendo em más companhias, a ninguém obedecia e de ninguém recebia conselhos. Antes de abraçar o cristianismo enveredou pelas mais diferentes e estranhas correntes filosóficas, seitas e heresias. Por muito tempo viveu em companhia de uma mulher com quem teve um filho chamado Adeodato.  Aos 29 anos foi para Roma e de lá para Milão onde conheceu e travou amizade com Santo Ambrósio, que era bispo da cidade, e que exerceu um papel importante na sua vida. Os sermões de Santo Ambrósio impressionaram vivamente Agostinho, que começou a descobrir  o caminho da perfeição moral, exatamente no momento em que se encontrava   no auge da escuridão da carne e do espírito. Mas  tudo indica que não tivesse Agostinho a mãe que teve, provavelmente o mundo teria perdido o inspirador de tantos santas e santos e o maior teólogo da antigüidade. Após a conversão,  Agostinho voltou para a África onde passou a levar uma vida ascética e penitente e onde se ordenou sacerdote. Mais tarde foi eleito bispo de Hipona e esteve à frente de sua diocese por 34 anos, ensinando, acolhendo o povo,  combatendo as heresias e fazendo-se amar tanto pelos dotes de inteligência, como pela bondade de coração.  Antes prepotente e dissoluto, tornou-se humilde e austero, mas sem jamais perder o senso de humor. Entre suas obras mais importantes está o livro intitulado “Confissões”. Nesse, com muita candura,  simplicidade e sinceridade, relata suas fraquezas, inquietações e ansiedades. Considerado um dos maiores pensadores, morreu no dia 28 de agosto do ano 430.

      No mundo de hoje, quando as pessoas igualmente insatisfeitas e inquietas, continuam experimentando todos os prazeres que o mundo oferece e trilhando os caminhos mais estranhos no afã de  encontrar a verdade e a felicidade, Santo Agostinho lembra que só Deus é capaz de plenificar o coração do homem e fazê-lo realmente feliz. Oxalá todos nós que buscamos a verdade e a felicidade onde elas não se encontram, possamos abrir nosso coração para escutar o que escutou o coração de Santo Agostinho: “Fizeste-nos para vós,Senhor, e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar

ARQUIDIOCESE DE SÃO SALVADOR DA BAHIA

BRASIL

São  Pedro

Paróquia de

28 DE AGOSTO

SANTO AGOSTINHO

FONTE: LIVRO SANTIDADE ONTEM E HOJE, POR ZÉLIA VIANNA, PUBLICADO PELA PARÓQUIA DE SÃO PEDRO

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