Santa Mônica nasceu em Targaste, África. Filha de família cristã, muito cedo se casou com Patrício, que era pagão e com ele teve três filhos. Do marido que tinha um temperamento forte e difícil, Mônica sofreu humilhações, aflições e infidelidades conjugais. Dona de uma natureza extremamente conciliadora e de uma inabalável fé em Deus, teve a alegria de ver o marido converter-se e batizar-se antes de morrer. Sua mansidão e paciência terminaram por conquistar também a sogra, uma pessoa difícil, que terminou sua amiga. Mônica tinha o dom de levar as pessoas a se reconciliarem e era extremamente caridosa para com os mais necessitados. Educou os três filhos na fé cristã, mas quando ficou viúva seus cuidados se dirigiram especialmente para um deles: Santo Agostinho, que era um rapaz muito inteligente, porém extremamente rebelde e que vivia completamente entregue aos prazeres e às vaidades do mundo. Certa vez, Agostinho marcou viagem para a Itália e ela resolveu acompanhá-lo, mas ele a enganou e viajou às escondidas. De Roma Agostinho foi para Milão e só aí se encontrou com a mãe. Em Milão, Mônica teve a grande alegria de ver o filho conhecer e travar amizade com Santo Ambrósio que teve uma enorme influência na sua conversão. Ele era o bispo da cidade e seus sermões impressionaram e tocaram profundamente a alma de Agostinho. Mônica era uma presença contínua, porém discreta ao lado do filho. Suas lágrimas, sua oração confiante e perseverante obtiveram de Deus a graça da conversão de Agostinho. Santa Mônica morreu pouco depois da conversão do filho, em Óstia, no ano 387, aos 55 anos de idade. A vida de Santa Mônica é para as mães desse nosso tempo o exemplo concreto de quanto uma mãe pode influir na educação e formação dos filhos, e de quanto o mundo precisa de mães verdadeiramente cristãs. Para todas as mães, especialmente para aquelas que anseiam pela conversão de seus filhos, Santa Mônica traz hoje uma palavra de ânimo e esperança: Orientem seus filhos. Deixem que eles sintam que podem contar com vocês a todo momento. Amem seus filhos do jeito que eles são. Mas rezem também. Rezem muito por eles, e nunca deixem de crer que a misericórdia de Deus é maior do que as nossas maiores indigências e que sua graça é capaz de transformar um incorrigível pecador, num grande santo. |
ARQUIDIOCESE DE SÃO SALVADOR DA BAHIA BRASIL |
São Pedro |
Paróquia de |
27 DE AGOSTO |
SANTA MÔNICA |
FONTE: LIVRO SANTIDADE ONTEM E HOJE, POR ZÉLIA VIANNA, PUBLICADO PELA PARÓQUIA DE SÃO PEDRO |
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