Juliana nasceu em 1270. Era filha de Ricordata e Caríssimo Falconieri, e sobrinha de Alexandre Falconieri, um dos fundadores da Ordem dos Servitas. Caríssimo era um homem sério e honesto. Enriqueceu na profissão de comerciante, porém muito escrupuloso, temendo que seu imenso patrimônio não tivesse sido ganho honestamente, pediu ao Papa Urbano IV a absolvição geral e empregou sua fortuna em boas obras. Quando Juliana nasceu, o pai já estava em idade avançada, vindo a falecer pouco tempo depois. Aos 14 anos Juliana recebeu o hábito de terceira na Congregação dos Servitas das mãos do Superior da Congregação, São Filipe Benício, que pouco tempo depois, antes de morrer, recomendou-lhe toda a Congregação, e em especial a Ordem Terceira. Após a morte da mãe, Juliana reuniu, numa mesma casa, as irmãs terceiras, que até então viviam em casa com suas famílias. Em 1304 o Papa Bento XI transformou a Congregação uma verdadeira Ordem Religiosa e, dois anos após esse reconhecimento, Juliana aceitou o cargo de Superiora. Convencida de que quem está mais altamente situado, deve colocar-se mais a serviço da comunidade, procurava assumir os trabalhos mais humildes, dormia pouco, e sobretudo rezava e jejuava muito. Juliana tinha um jeito todo especial para pacificar discórdias e para cuidar dos pobres e doentes. No fim da vida foi acometida por uma doença do estômago, não suportando mais alimento algum, nem mesmo a Comunhão. Sem poder receber a Hóstia Sagrada, na hora da morte ela pediu que fosse colocado, sobre seu peito, o corporal, e que a santa hóstia fosse aí depositada. Contam que a hóstia desapareceu, e que quando foram preparar seu corpo para as exéquias, sobre seu coração, como um selo, havia a marca de uma hóstia com a imagem de Jesus Crucificado. Santa Juliana de Falconieri morreu no dia 12 de junho de 1341. Suas últimas palavras foram: “Meu doce Jesus!”. Os acontecimentos que cercaram os últimos momentos da vida de Santa Juliana de Falconieri que, impossibilitada de comungar, teve misteriosamente impressa a marca da hóstia sagrada sobre seu coração, nos conduzem à certeza de que quando marcamos a vida do irmão com nossa presença e na pessoa dele acolhemos Jesus, o próprio Jesus, que nunca se deixa vencer em generosidade, imprime sua marca em nossa vida, e em seu coração acolhe o nosso coração. |
ARQUIDIOCESE DE SÃO SALVADOR DA BAHIA BRASIL |
São Pedro |
Paróquia de |
18 DE JUNHO |
SANTA JULIANA FALCONIERI |
FONTE: LIVRO SANTIDADE ONTEM E HOJE, POR ZÉLIA VIANNA, PUBLICADO PELA PARÓQUIA DE SÃO PEDRO |
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