ARQUIDIOCESE DE SÃO SALVADOR DA BAHIA BRASIL |
São Pedro |
Paróquia de |
10 DE JANEIRO |
SÃO GREGÓRIO X |
FONTE: LIVRO SANTIDADE ONTEM E HOJE, POR ZÉLIA VIANNA, PUBLICADO PELA PARÓQUIA DE SÃO PEDRO |
SANTO DO DIA (voltar) |
São Gregório X foi Papa e governou a Igreja do ano 1271 a 1276. Seu pontificado foi curto, tendo durado apenas cinco anos. São Gregório X era um homem estudioso e um profundo conhecedor das ciências eclesiásticas e do Direito Canônico, que é nada mais, nada menos, a Constituição que rege a vida da Igreja. O Papa Inocêncio IV o enviou como missionário para a Terra Santa e foi lá que ele recebeu a notícia de que havia sido eleito Papa. São Gregório X ficou muito conhecido por ter sido o Papa que convocou, no ano 1274, o Segundo Concílio de Lyon, na França. Esse Concílio foi convocado para tratar da libertação da Terra Santa e da reforma dos costumes do clero e dos leigos. Mas além desses objetivos, e de maneira muito especial, visava promover a união da Igreja do Oriente com a Igreja do Ocidente, ou seja, da Igreja em Constantinopla com a Igreja em Roma, colocando um ponto final na divisão entre cristãos gregos e latinos que já durava oito séculos. Dois grandes teólogos tomaram parte e se destacaram nesse Concílio: o franciscano São Boaventura e o dominicano São Tomás de Aquino. Além destes, participaram do Concílio 15 cardeais, um rei, os patriarcas de Constantinopla e Antioquia e cerca de mil e seiscentos sacerdotes, entre os quais, 500 bispos. São Gregório X morreu após o Concílio, , quando voltava para Roma. Infelizmente a história da divisão dos cristãos, que por diversos motivos foi se agravando ao longo dos séculos, não é um acontecimento que se perdeu no passado, mas um fato concreto em pleno terceiro milênio. Hoje São Gregório X que entendeu ser impossível se chamar a Deus de Pai, quando se recusa a tratar o outro como irmão, nos convida a mudar essa história de divisão e incompreensão que enfraquece a Igreja e é motivo de escândalo para o mundo. Hoje somos convocados a abdicar de nossas meias certezas e verdades, a deixar no passado os preconceitos e as discriminações, e partir para o diálogo franco, aberto e fraterno e, num clima de confiança e respeito às diferenças, realizar o sonho de Jesus: “Que todos sejam um como eu e o Pai somos um”. |